Como é uma imersão no Vale do Silício com a StartSe: negócios, networking e inovação

Imersão no Vale do Silício com a StartSe

O que você acha de fazer qualquer curso de programação e só pagar depois que estiver trabalhando como desenvolvedor? Isso é possível hoje no Vale do Silício (e no Brasil também num futuro não muito distante).

Você vai entender isso nesse texto, onde falamos sobre a Holberton.

Esta foi a primeira vez que eu, André Streppel, CEO da WK, visitei o tão falado Vale do Silício. Fiz parte de um grupo de 98 profissionais de todo o Brasil que em outubro de 2019 esteve em São Francisco.

Quem conduziu toda a agenda dessa imersão, organização e curadoria foi a StartSe, a maior network de empreendedores do Brasil. Deixo aqui meu registro positivo, pois são uma equipe engajada, com conhecimento e mão na massa.

Como é trabalhar com TI no Rio Grande do Sul: uma visão de quem vem de fora

Esqueça o glamour e as fotos com os logotipos da Google, Facebook e Tesla. A imersão proporcionada pela Startse foi no “Vale do Silício Raiz”:

  • Onde nascem as empresas que vão mudar o mundo;
  • Onde os investidores estão de olho nas melhores oportunidades;
  • Onde muitas (muitas mesmo) startup´s ficam pelo caminho. 

Continue lendo e veja como foi essa imersão recheada de tecnologia e inovação.

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Coworking para todo lado

Visitamos a Plug and Play que fica em São José, ela é a principal aceleradora de startup´s do mundo. Num espaço estilo coworking, trabalham também empresas de grande porte que buscam inovação como Banco do Brasil e Coca-Cola.

Lá tivemos um bate-papo com dois grandes executivos: Rodrigo Espinosa, vice-presidente da George P. Johnson (empresa responsável pelo marketing das maiores empresas do Vale); e Jackie Hernandez, uma das maiores executivas da Plug and Play. 

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Na terça-feira (talvez o dia com mais eventos), passamos pela One Place Work (coworking) com palestras sobre Neurociência, O Futuro do Trabalho (com o autor do livro Abundância), conhecemos o CEO da Arena e encerramos com o Ron Shigeta falando sobre o futuro da comida e biotecnologia. 

Quarta-feira na Draper University, iniciamos o dia muito bem com o talk do gaúcho Martin Spier falando sobre a cultura Netflix. O Martin é dos engenheiros de software mais antigos da empresa. Em seguida veio o Mario Herger para falar sobre o futuro da mobilidade.

O último ser humano a tirar carteira de motorista já nasceu.

Mario Herger
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Excelente palestra, mas uma pergunta no final chamou a atenção: porque os carros autônomos tem espelho retrovisor? A explicação foi que são desnecessários, mas a sociedade ainda não está preparada para carros visualmente muito diferentes.

Produtos beta e escola de programação “de graça”

Pela tarde de quarta, passamos pela B8ta Store, uma loja onde os produtos estão em versão beta para testes. Essa loja fica próxima à garagem onde foi criada a HP e que deu início ao Vale do Silício.

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Você sabia que é a universidade de Stanford é familiar e uma das principais fontes de renda é doação de ex-alunos, entre eles o fundador da Nike?

Na quinta-feira conhecemos a Holberton, uma escola de programação onde os alunos aprendem a programar em projetos reais. Mas o grande diferencial é que o aluno só paga a escola quando conseguir um emprego na área, com um valor determinado do seu salário mensal (bem inclusivo).

Neste dia falamos sobre inovação, investimentos, fintechs e Inteligência Artificial com profissionais brasileiros, italianos e indianos.

Encerramos o dia com treinamento de pitches de startups com a Angelika Blendstrup. Ela é bem querida, maaas também muito rígida e exigente. Daquelas pessoas que te fazem aprender de verdade, nem que seja colocando o “dedo na ferida”. Foi um treinamento pesado, divertido e enriquecedor.

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No último dia da imersão no Vale do Silício com a StartSe (sexta-feira) passamos o dia na Domenico Winery ouvindo os talks do Fabio Teixeira. Ele desenvolve satélites de baixo custo para monitorar as terras produtivas do planeta para o agronegócio, e com o Vinicius David, falando sobre o alta performance de times na HP.

À tarde tivemos uma dinâmica de pitches onde cada grupo (que foi dividido por perfil de competência mapeado por um software) apresentou a sua startup numa verdadeira batalha pelo prêmio. 

Foram 16 grupos que trabalharam todas noites para “duelar” na sexta por 5 Apple Watch. O evento acabou com uma verdadeira festa:

  • Música;
  • Comida;
  • Bebida…

E aquele clima de dever cumprido.

Imersão no Vale do Silício com a StartSe: valeu a pena?

Foi uma semana de muito aprendizado, muitas ideias para o negócio, muito networking, conhecendo uma cultura voltada para a inovação e para melhorar o mundo. 

Compartilhamento, cooperação, colaboração são palavras que lá fazem todo o sentido e estão no contexto certo. Ninguém quer resolver apenas o próprio problema, ninguém te responde “isso não é problema meu” porque lá um problema é problema de todos.

Não é uma viagem barata. Mas caro mesmo é achar que sabe tudo e mais caro ainda é agir como tal. 

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